Eram meados de 2018, interior de São Paulo, município de Dóis Córregos.
Havia uma velha estação ferroviária, onde raramente se passavam trens de carga, na grande maioria, quilométricos.
Para a molecada da vizinhança, que soltava pipas por lá, era uma verdadeira festa! Pra mim, o maquinista da história, era uma honra!
Quando de longe se ouvia o apito de um trem, a molecada se aglomerava, feito um formigueiro, no cruzamento da rua com a linha férrea; nós éramos ovacionados quando o trem buzinava!
Até aí, normal! Até que, numa sexta-feira, às 8h da manhã, nós vínhamos puxando uma composição de algumas locomotivas com 120 vagões carregados de soja, quando resolvemos parar no pátio daquela estação; eu estava acompanhado de mais dois colegas de jornada.